quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Love Stories


Conheço a Joana há mais anos do que aqueles que vivi sem a conhecer. Uma batelada de dias e meses que arrisco dizer que já passaram uns bons 20 anos.
Num tempo em que era novidade chegar há escola com um Walkman a tocar o último Cd Fido Dido, num tempo que era habitual vermos treinos de futebol da nossa equipa preferida, de falar dos rapazes das outras turmas, irmos juntas à natação depois de um lanche em minha casa e de alimentar os peixes novos que me tinham dado (havia um peixe preto com os olhos em 3D, chamado Samurai, só porque a Joana andava no Karaté...enfim!)
Num tempo em que suspirávamos por uma boa história ou mexerico de amor :) Conhecemos as dúvidas, os medos, os objectivos e os limites de cada uma. Aceitamos a vida como ela é e todas as escolhas que com ela vem agarradas. Passamos por várias separações, primeiro no secundário, depois na Faculdade e mais recentemente, a separação de Países.
Ia vendo a Joana nos anos, no Verão e no Natal e isso, até hoje, nunca falhou. Seguimos ramos profissionais diferentes, entramos no Ensino Superior em anos diferentes e em Faculdades diferentes. E em 2005, ambas éramos finalistas, de cartola e bengala, que o flash da minha máquina registou.
Eu tive as minhas histórias de amor, ela teve as dela mas nenhuma tinha tido aquele velho carimbo do "Para Sempre".
Em 2010, fui visitá-la a Londres, onde morava e onde mora ainda. Ela foi cúmplice do momento mais inesperado da minha vida: um pedido de casamento no meio de um barco, no lago do Hyde Park. Como ela escondeu bem e se riu à distância, enquanto eu (histérica) esticava o braço para ela ver que eu tinha uma mini caixa na mão.

Hoje soube que ela foi igualmente surpreendida, de forma bem romântica e original (sim, agora vem a parte lamechas, estão preparados?), pelo namorado de quem tão bem me tinha falado. Fiquei tão feliz e tão frustrada de não lhe dar um abraço e gritar como só as gajas sabem fazer. Mas enfim, viva o Facebook e os emails :)))
a foto mais abaixo, mostra a pergunta mágica escondida na Tese do noivo (basta juntarem a primeira letra da primeira palavra de cada frase) e eu imagino a cara de espanto dela.

Tão bom perceber que, aconteça o que acontecer, há coisas que nunca ninguém nos tira e que por mais voltas que a vida dê, vale sempre a pena acreditar que o romantismo não vem só nos pacotes de açúcar da Nicola.



Ainda há histórias de amor...e ainda bem!
Bem hajam :)

3 comentários:

  1. Uau, que bom, ela deve estar radiante :) Por acaso também escrevi um post sobre amor :) Coincidencias... :)

    DESBOCADO!

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  2. Lindo minha amiga querida!
    Fizeste-me recuar no tempo e viver cada momento que relataste... És uma amiga muito especial! Lembraste do nosso pacto da Amizade?! Lol! Ainda perdura... :)
    Vidas diferentes mas unidas por um sentimento muito unico e poderoso: o da amizade. E que assim continue por mts e bons anos!

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  3. Claro que lembro, tínhamos um colar com uma palavra inventada a partir dos nossos nomes, JOEVA. O que vale é que Luciana Abreu só teve filhos muitos anos depois, senão já não seríamos originais na arte de juntar nomes, ahahaha
    Desbocado, não há coincidências. O amor anda a rondar o final de 2013 ;)

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